O frevo nasceu no final do século XIX, em Recife, Pernambuco, como resultado da mistura de marchas militares, maxixe, dobrado, polca e até movimentos da capoeira.

Dessa forma, essa combinação criou um ritmo efervescente, tão vibrante que seu próprio nome vem da palavra “ferver”, ou “frever”, em referência à energia contagiante que move seus músicos e dançarinos. O termo ganhou notoriedade em 1907, quando apareceu pela primeira vez no jornal Pequeno, e desde então, o frevo só cresceu em força e representatividade.

Assim sendo, ele se desdobrou em três estilos distintos:

• Frevo-de-rua: Puramente instrumental e com orquestras de sopro e percussão;
• Frevo-de-bloco: Marcado pelos instrumentos de corda e serenatas de carnaval;
• Frevo-canção: Que incorpora letras e melodias mais suaves, próximas às tradicionais marchinhas.

A dança e seus símbolos

Quem já assistiu a um passista de frevo em ação sabe: essa não é apenas uma dança, mas sim um espetáculo de resistência, agilidade e expressão cultural. São mais de cem passos catalogados, como o “Locomotiva”, o “Mola” e o “Fogareiro”, todos repletos de energia e improvisação.

Além disso, não dá para falar de frevo sem mencionar a icônica sombrinha colorida. Originalmente utilizada como instrumento de equilíbrio por capoeiristas que desfilavam ao som das orquestras, ela hoje é um dos símbolos mais fortes da dança, adicionando um charme visual único às apresentações.

Reconhecimento cultural e importância

Mais do que um ritmo, o frevo é um patrimônio cultural. Em 2007, ele foi reconhecido pelo IPHAN como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e, em 2012, passou a integrar a Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.

Sua celebração acontece em duas datas importantes: 9 de fevereiro, que remete ao primeiro registro da palavra “frevo” na imprensa; e 14 de setembro, o Dia Nacional do Frevo, em homenagem ao jornalista Oswaldo Oliveira, autor da primeira menção do termo. Nessa data, o Brasil inteiro celebra a força e a identidade cultural desse ritmo que nasceu no Nordeste, mas hoje pertence a todos nós.

Frevo e brasilidade na marca Elizabeth

Assim como o frevo, a Elizabeth Revestimentos carrega em sua essência a autenticidade e a brasilidade. O frevo, com suas cores vibrantes, sua energia pulsante e sua alma nordestina, é um convite para transformar ambientes com movimento, alegria e vida — atributos que também inspiram nossas coleções.

Assim como os passistas que transformam as ruas com dança e música, nossos produtos têm o poder de levar para dentro de casa a força criativa que só o Brasil tem.

Cultura que inspira ambientes

Celebrar o frevo é celebrar nossa história, nossa diversidade e nossa capacidade de criar. Dessa maneira, seja nas paletas de cores que lembram as sombrinhas dos passistas, nas formas geométricas que remetem aos passos ágeis da dança ou na energia vibrante que contagia, o frevo é uma fonte de inspiração para quem acredita que brasilidade é sinônimo de autenticidade.

E, aqui na Elizabeth, é exatamente esse espírito que nos move a criar revestimentos que transformam espaços em verdadeiros palcos de vida.